ONGs e esquerda atrapalham grandes obras de infraestrutura na Amazônia
Ações de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e de partidos de esquerda vêm atrasando o andamento de obras de infraestrutura no Norte do país que são consideradas, por moradores e políticos, importantes para o desenvolvimento da região. Obras como a da rodovia BR-319/AM, a Ferrogrão/PA, a Hidrovia do Tocantins/TO e o Linhão de Tucuruí estão paralisadas.
As ONGs agem, em geral, por meio de pressão junto ao Ministério Público Federal (MPF), enquanto os partidos de esquerda se utilizam de ações junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar os licenciamentos ambientais e até mesmo obras já em andamento. Com essas ações, conseguem suspender as obras e estudos e paralisar editais de licitação, por exemplo, que tornam os processos ainda mais lentos.
A demora na conclusão das obras perpetua a situação de dificuldade de acesso a regiões mais remotas do país e atrasa ainda mais o desenvolvimento da região. Com o acesso limitado, moradores enfrentam dificuldades para ter atendimentos de saúde, as crianças demoram mais para chegar às escolas e o risco de desabastecimento de produtos básicos, em especial os perecíveis, também é frequente.
A atuação das ONGs e a suposta interferência em obras públicas vêm sendo investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, no Senado Federal. Enquanto isso, organizações como o Instituto Socioambiental (Isa) lançam estudos que apontam que 397 dos 599 territórios indígenas do Brasil podem ser impactados por futuras obras do governo federal, entre dutos, ferrovias e usinas e estimulam a pressão sobre o governo.
A CPI teve acesso a relatórios produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que apontam que ONGs têm atuado para influenciar as tomadas de decisão sobre as obras públicas no Brasil, além de receber recursos de organizações internacionais para fazer ações junto a povos indígenas, por exemplo.
Um dos relatórios aponta que ONGs nacionais são financiadas pela Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). O financiamento, de acordo com o relatório da Abin, faz com que elas pratiquem “ações que configuram tentativas de interferência externa ao adotar posicionamentos que muitas vezes conflitam com interesses do governo brasileiro”, em especial no estado do Amazonas.
Fonte: Gazeta do Povo
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