Alckmin diz que reforma tributária ‘está madura’ e defende aprovação ainda em 2023
Em reunião com a diretoria da Fiesp, o vice-presidente afirmou que proposta é ‘do país’ e falou em acabar com ‘manicômio tributário’ no Brasil
“A reforma tributária não é de governo nem da oposição, é do país. É senso comum que precisamos de sair desse manicômio tributária, é preciso simplificar. É essencial, está madura e foi discutida “, completou. Em panorama geral da economia, o ministro também falou em notícias positivas do cenário internacional, como a redução dos casos de Covid-19 na China e inflação moderada dos Estados Unidos, e destacou pontos considerados mais importantes para o Brasil, entre eles, a desburocratização; ampliação e expansão dos acordos internacionais; investimento em inovação e tecnologia; e melhora da logística para atrair investimentos e reduzir o “custo Brasil”.
Em seu pronunciamento, Alckmin fez acenos ao ex-presidente Michel Temer (MDB), atual membro do conselho da Fiesp, que também participou da reunião. Ele exaltou a aprovação do Novo Ensino Médio durante do governo do emedebista e descartou a possibilidade do governo Lula revogar a reforma da previdência e a reforma trabalhista, sendo a última aprovada durante a gestão Temer. “Presidente Lula tem colocado, não vai revogar reforma trabalhista nem previdenciária, o que você pode é aprimorar, até porque o mundo é rápido dinâmico”, disse o vice-presidente. Geraldo Alckmin também fez uma sinalização ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ao falar em “sensibilidade” do colega em excluir a proposta de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A expectativa é que Haddad participe da próxima reunião com a diretoria da Fiesp, em 30 de janeiro, após retorno do Fórum Econômico da Davos.
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